Há três tipos de desemprego:

  1. O desemprego cíclico;
  2. O desemprego friccional e
  3. O desemprego estrutural.

Vamos nos deter ao desemprego cíclico (involuntário) que reflete a conjuntura pela qual o país está passando, os demais acorrem por problemas de longo prazo.

Os ciclos econômicos são imprevisíveis e irregulares, não sabemos quando vão ocorrer nem sua magnitude. São observados quando o emprego, o produto, o investimento e a capacidade ociosa caem.

Atualmente na pandemia do Covid 19 o PIB (Produto Interno Bruto) Efetivo está bem abaixo do que PIB Potencial gerando o que é chamado de Hiato Negativo, portanto, quando isto ocorre as firmas passam a produzir e vender menos e a demitir funcionários.

De acordo com o Indicador Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) de Produto Potencial, estima-se que o hiato tenha fechado o ano de 2018 em -3,2%, o que reflete um elevado nível de ociosidade da economia brasileira. Não sabemos ainda qual é o hiato atual, mas com certeza é bem maior que 2018.

O governo brasileiro está intervindo para estimular a economia através de políticas de diminuição de taxa de juros e aumento dos gastos públicos, falta a diminuição da carga tributária e a desoneração da folha de pagamentos.

Quanto mais flexível for o mercado de trabalho mais rápido a economia se ajusta.

Tomando como exemplo a crise financeira de 2008, dada a bolha imobiliária que estourou nos Estados Unidos, que ocasionou uma grande recessão gerando assim o desemprego cíclico.

Comparando dois países da Zona do Euro, Espanha e Alemanha, os resultados de desemprego após cinco anos foram totalmente contrários.

A Espanha dada a rigidez de seu mercado de trabalho, depois de cinco anos tinha uma taxa de desemprego de 25%, enquanto a Alemanha tinha uma taxa de 5,3%, graças a reformas impostas na legislação trabalhista na época.

Urge o governo propor medidas efetivas para gerar emprego.

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