Mais de 160 anos separam a Guerra da Secessão das eleições americanas de 2024.
A Guerra da Secessão, também conhecida como Guerra Civil Americana, foi um conflito armado que ocorreu nos Estados Unidos de 1861 a 1865. A guerra foi travada entre os Estados do Norte, conhecidos como a União, e os Estados do Sul, que formaram a Confederação após secessão (separação) da União. Esse conflito é considerado um dos eventos mais significativos na história dos Estados Unidos, tanto pelos seus impactos sociais e políticos quanto pela sua escala de destruição.
A principal causa da Guerra da Secessão foi a questão da escravidão, que estava profundamente enraizada na economia e na sociedade dos Estados do Sul. Enquanto os Estados do Norte estavam se industrializando rapidamente e movendo-se em direção a uma economia mais diversificada que incluía o trabalho assalariado, o Sul continuava a depender fortemente da agricultura, especialmente do cultivo de algodão, que era viável economicamente graças ao trabalho escravo.
A eleição de Abraham Lincoln como presidente em 1860 foi um ponto de inflexão. Lincoln era do Partido Republicano, que se opunha à expansão da escravidão para novos territórios. Muitos estados do Sul viam sua eleição como uma ameaça direta ao seu modo de vida e decidiram se separar da União.
O Partido Republicano dos Estados Unidos é um dos dois principais partidos políticos do país, junto com o Partido Democrata. Fundado em 1854, o Partido Republicano surgiu como uma força política contra a expansão da escravidão nos novos territórios e estados americanos.
A eleição de Donald Trump em 2016 representou uma significativa transformação dentro do Partido Republicano. Trump trouxe uma nova base de apoio populista e nacionalista, promovendo políticas de “América Primeiro”, restrições mais rígidas à imigração, uma postura mais combativa em relação ao comércio global e alianças internacionais, e um estilo de governança mais confrontacional e não convencional. Esta mudança gerou divisões internas e debates sobre a futura direção do partido.
Após a Guerra da Secessão o Partido Democrata se opôs às políticas dos republicanos radicais que promoviam a reconstrução do Sul e os direitos civis dos afro-americanos. O Partido Democrata se tornou o partido dominante no Sul, onde promoveu a segregação racial e resistiu às reformas federais.
O Partido Democrata dos EUA tem uma longa e complexa história que reflete a evolução política e social dos Estados Unidos ao longo dos séculos. Desde suas origens como um partido de direitos dos estados e pró-escravidão até seu papel atual como defensor de políticas progressistas e de justiça social, o partido tem passado por mudanças significativas em resposta aos desafios e demandas da sociedade americana. Hoje, o Partido Democrata continua a desempenhar um papel crucial na política americana, buscando promover uma agenda que enfatiza a inclusão, a igualdade e o progresso econômico e social.
Trump nasceu e cresceu no Queens, um dos cinco distritos da cidade de Nova Iorque, e recebeu um diploma de bacharel em economia da Wharton School da Universidade da Pensilvânia em 1968.
Kamala Harris nasceu na California é uma advogada e política. Filha de uma indiana e de um jamaicano, Harris graduou-se com um Bacharelado em artes pela Universidade Howard e em direito pela Faculdade de Direito Hastings da Universidade da Califórnia.
A história se reproduz entre as propostas distintas da democrata e do republicano na questão das mudanças climáticas e da imigração.
A candidata foi uma das primeiras patrocinadoras do Green New Deal, uma série de propostas destinadas a mover rapidamente os EUA para uma energia totalmente verde. Ela também se opõe à perfuração offshore para exploração de petróleo.
Kamala é favorável que os imigrantes devem ter boa recepção.
Trump, classificou as mudanças climáticas como uma “farsa”. Ele diz que seu objetivo é que o país tenha a energia mais barata do mundo. Para tal, Trump aumentaria o nível de perfuração, ofereceria incentivos fiscais para produtores de petróleo, gás e carvão, aceleraria a aprovação de gasodutos.
Ele também prometeu sair novamente dos Acordos Climáticos de Paris, acabar com os subsídios eólicos e eliminar regulamentações impostas e propostas pelo governo Biden.
Com relação a imigração, ex-presidente promete montar a maior deportação doméstica da história dos EUA — uma operação que pode envolver campos de detenção.
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